Livro sobre Maddie
20 October 2010
Jornal de Notícias
Portuguese
Gonçalo Amaral may already be sold
Gonçalo Amaral: "Give me freedom of expression stolen by the McCanns"
Madeleine
"I was returned to freedom of expression stolen by the McCanns." The reaction is Goncalo Amaral after learning that the book "True Lies" will return to newsstands and that he can continue to defend the theory that Madeleine is dead.
The decision of the Court of Appeal of Lisbon, known yesterday, ending more than a year in which the former coordinator of the Judicial Police was forced to silence.
Three judges judges considered that the good name of the couple was not questioned nor private life was violated, claimed as their own. On the one hand, the elements described in the work listed in the criminal proceedings. "We do not find the book a reference to any facts not included in the final order," say the judges. On the other, "we find that they are themselves (the parents of Madeleine (which multiply in interviews and speeches in the media, providing them with information that otherwise would hardly be publicized."
Parents of missing girl to May 3, 2007, in Praia da Luz, Lagos, filed an injunction in September last year. By decision of the Civil Court of Lisbon, the book was withdrawn and not for sale in Portugal and abroad, such as reproduction of the documentary issued by TVI. Amaral was also unable to express themselves publicly on the theory of death. Former police use ratio and gave him reason, criticizing the couple and the decision of the Civil Court, which "violated the Constitution of the Portuguese Republic and the European Convention of Human Rights." MARISA RODRIGUES
FILE JN
Relationship indicates that the book does not question the good name of McCann or violate their privacy
de Gonçalo Amaral já pode ser vendido
Gonçalo Amaral: "Devolveram-me liberdade de expressão roubada pelos McCann"
Caso Madeleine
"Foi-me devolvida a liberdade de expressão roubada pelo casal McCann". A reacção é de Gonçalo Amaral depois de saber que o livro "A verdade da mentira" vai voltar às bancas e que ele próprio pode continuar a defender a tese de que Madeleine está morta.
A decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, ontem conhecida, põe fim a mais de um ano em que o ex-coordenador da Polícia Judiciária esteve obrigado ao silêncio.
Três juízes desembargadores consideraram que o bom nome do casal não foi posto em causa nem a reserva da vida privada foi violada, como os próprios alegavam. Por um lado, os elementos descritos na obra constam do processo-crime. "Não verificamos no livro a referência a quaisquer factos que não constem no despacho final", dizem os magistrados. Por outro, "verificamos que são eles mesmos (os pais de Madeleine( que se multiplicam em entrevistas e intervenções nos órgãos de comunicação social, proporcionando-lhes informações que de outra forma dificilmente seriam publicitadas".
Os pais da menina desaparecida a 3 de Maio de 2007, na Praia da Luz, em Lagos, interpuseram uma providência cautelar em Setembro do ano passado. Por decisão do Tribunal Cível de Lisboa, o livro foi retirado do mercado e a venda proibida, em Portugal e no estrangeiro, tal como a reprodução do documentário emitido pela TVI. Amaral também foi impedido de se expressar publicamente sobre a tese da morte. O ex-polícia recorreu e a Relação deu-lhe razão, criticando o casal e a decisão do Tribunal Cível, que "violou a Constituição da República Portuguesa e a Convenção Europeia dos Direitos do Homem". MARISA RODRIGUES
ARQUIVO JN
Relação diz que o livro não põe em causa o bom nome dos McCann nem viola a sua vida privada