Goncalo Amaral regarding video monitoring system


Gonçalo Amaral sugere a instalação de um sistema de videovigilância nas principais estradas algarvias e respectivos acessos
26 June 2011
Jornal de Notícias
Portuguese


ENGLISH TRANSLATION
(via LanguageWeaver)


Goncalo Amaral suggests the installation of a video monitoring system on the main roads in the algarve and the respective accesses

Mixed Teams will not solve crime in the Algarve

Goncalo Amaral says that there is not a strategy to combat insecurity, but it only answers to one-off events. Accuses institutions of inertia and do not react to accusations false abroad

INTERVIEW

Oantigo coordinator of the Department of Portimao the Judicial Police says that the insecurity in the Algarve because of the violent crime resulting from the lack of strategy of the security forces and the agents of tourism. Goncalo Amaral, 51 years old, known to have investigated the disappearance of Maddie, rejects the solution decided in this month of creating mixed teams with agents of several policemen and accuses the authorities of not reacting to complaints alarmist, for example in England.

IT needs a "special team", the likeness of created by the Attorney-general 'S Office for violence on the night of the Port, in order to fight the violent crimes in the Algarve and reassure the tourists?

I understand the question. But, contrary to what some claim, the Algarve does not need a special plan of security, much less for special teams - which only serve to increase the wages of their components - not even more human and material resources to combat the criminal phenomenon that, in truth, has gained prominence. What we need is to define a strategic plan that involves promoters and tour operators, mayors, security forces and services.

But this takes time and the holidays are there…

We must react to every crime, with a rapid and effective response, but it is impossible not to detect, to study the phenomenon, preventing it and forming criminal investigators capable of acting together - something that is not made. It is true that the conviction of security has suffered earthquakes and much by force of inertia of the institutions, not to promote and preserve the Algarve as a safe destination. AND also of the forces and security services to the act only reactivamente, the flavor of punctual event criminal.



How to explain this phenomenon of crime in the Algarve?

The geographical configuration of the region and its proximity to Spain and North Africa, and the seasonality of potential criminals are the main factors. But these same factors can and should be used to combat the phenomenon penal. The geography, a coast to the south and a motorway which crosses lengthwise almost all over the Algarve, transforms the area into a rectangle controllable. And it is simple and cheap to do so. There are surveillance cameras on that highway, making it necessary to install them in the accessions and extend these care entries and exits from the cities. This monitoring system would be an important tool in the fight against crime and inherently reassure the region.

As has responded the mayors and tour operators to the resurgence of crime?

I know that all the responsible local government are concerned with the safety, but they have the power they have and in this particular is not enough. But they know well what needs doing. The promoters and tour operators feel the negative effects of this climate of insecurity and utmost urgency and get rid of this feeling.

Beg your pardon?

Arrives to meet casually, to the taste of the events. THE Algarve needs a Regional Observatory of Security that monitors the phenomenon criminogeno and presents solutions.

The "mixed teams" that is being talked about can be a solution?

It certainly is not! Not enough to strengthen seasonally this region, with elements of the security forces, nor create these "mixed teams" of dubious effectiveness. THE policing of proximity and respond quickly and effectively to the criminal act are the way to keep the feeling of safety of the people and those who visit it.

But what is the problem of mixed teams?

Are the assumption of the model of single Police Force. They may be politically correct, but are not effective for responding to violent crime. IT IS the Judicial Police that it is investigating this type of crime in collaboration with the other forces. The Judicial Police and the faithful of the balance and the guarantee of total balance.

AND that more problems detects?

Recently, the safety of the Algarve has been called into question by the occurrence of a murder of a subservient british and, once again, those responsible for tourism algarve gave an answer lightly, and almost ineffective. Only managed to anticipate the police strengthening seasonal. However, these same leaders, after duly alerted to the fact that, not came out in defense of their region when a british pavlovskã© hills [Kate McCann], wrote in a book - a fact reported by a british tabloid - which in the Algarve the children of british holiday with their families were sexually abused by men who introduced during the night in their homes. IT IS an affirmation insidious, a colossal lie. But those responsible algarvians not reacted, did not reply and this has set up a false reality.

What would you answer?

The truth! The Algarve is a tourist destination safe, the crime rate is lower than that of other tourist destinations and here, is not habit kidnap and violate children, whether they are british, portuguese or of other nationalities.

JOSE DO CARMO / GLOBAL IMAGES

"THE Algarve is a tourist destination safe, the crime rate is lower than in other destinations'.

"THE policing of proximity and respond quickly and effectively to the criminal act are the way to maintain the sense of security"

OSCAR QUEIRÓS
Policia@jn.pt


ORIGINAL ARTICLE IN PORTUGUESE




Equipas mistas não vão resolver crime no Algarve

Gonçalo Amaral diz que não há uma estratégia para combater insegurança, mas apenas respostas a acontecimentos pontuais. Acusa instituições de inércia e de não reagirem a denúncias falsas no estrangeiro

ENTREVISTA

Oantigo coordenador do Departamento de Portimão da Polícia Judiciária diz que a insegurança no Algarve por causa da criminalidade violenta resulta da falta de estratégia das forças de segurança e dos agentes do turismo. Gonçalo Amaral, 51 anos, conhecido por ter investigado o desaparecimento de Maddie, rejeita a solução decidida neste mês de criar equipas mistas com agentes de várias polícias e acusa as autoridades de não reagirem a denúncias alarmistas, por exemplo em Inglaterra.

É precisa uma "equipa especial", à semelhança da criada pela Procuradoria-geral da República para a violência na noite do Porto, para combater os crimes violentos no Algarve e tranquilizar os turistas?

Percebo a questão. Mas, ao contrário do que alguns afirmam, o Algarve não precisa de um plano especial de segurança, muito menos de equipas especiais - que só servem para aumentar os salários dos seus componentes - nem sequer de mais meios humanos e materiais para combater o fenómeno criminoso que, é verdade, tem ganho relevo. O que é preciso é definir um plano estratégico que envolva promotores e operadores turísticos, autarcas, forças e serviços de segurança.

Mas isso leva tempo e as férias estão aí…

É preciso reagir a cada crime, com uma resposta rápida e eficaz, mas não se pode deixar de detectar, conhecer e estudar o fenómeno, prevenindo-o e formando-se investigadores criminais capazes de agir coordenadamente - coisa que não é feita. É verdade que a convicção de segurança tem sofrido abalos, muito por força da inércia das instituições, ao não promoverem e preservarem o Algarve como um destino seguro. E também das forças e serviços de segurança ao agirem apenas reactivamente, ao sabor do pontual acontecimento criminoso.

Como explica este fenómeno de criminalidade no Algarve?

A configuração geográfica desta região e a sua proximidade com Espanha e o Norte de África, e a sazonalidade de potenciais criminosos são os principais factores. Mas esses mesmos factores podem e devem ser utilizados para combater o fenómeno criminal. A geografia, uma costa a sul e uma auto-estrada que atravessa longitudinalmente quase todo o Algarve, transforma a região num rectângulo controlável. E é simples e barato fazê-lo. Existem câmaras de vigilância nessa auto-estrada, tornando-se necessário instalá-las nos acessos e estender esses cuidados às entradas e saídas das cidades. Este sistema de vigilância seria uma ferramenta importante para combater o crime e, por inerência, sossegar a região.

Como têm respondido os autarcas e os operadores turísticos ao recrudescimento do crime?

Sei que todos os responsáveis autárquicos se preocupam com a segurança, mas eles têm o poder que têm e neste particular não é suficiente. Mas eles sabem bem o que é preciso fazer. Os promotores e operadores turísticos sentem o peso negativo deste clima de insegurança e é urgentíssimo acabar com esse sentimento.

Como?

Chega de responder casualmente, ao sabor dos acontecimentos. O Algarve necessita de um Observatório Regional de Segurança que monitorize o fenómeno criminógeno e apresente soluções.

As "equipas mistas" de que se tem falado podem ser uma solução?

Seguramente que não! Não basta reforçar sazonalmente esta região, com elementos das forças de segurança, nem criar essas "equipas mistas" de duvidosa eficácia. O policiamento de proximidade e uma resposta rápida e eficiente ao acto criminoso são a forma de manter o sentimento de segurança das populações e daqueles que nos visitam.

Mas qual é o problema das equipas mistas?

São a assunção do modelo de Polícia única. Podem ser politicamente correctas, mas não são eficazes para responder à criminalidade violenta. É à Polícia Judiciária que compete investigar aquele tipo de crime em colaboração com as outras forças. A Polícia Judiciária é o fiel da balança e a garantia de total equilíbrio.

E que mais problemas detecta?

Recentemente, a segurança do Algarve foi posta em causa pela ocorrência de um homicídio de um súbdito britânico e, mais uma vez, os responsáveis pelo turismo algarvio deram uma resposta atabalhoada e quase ineficaz. Apenas conseguiram antecipar o reforço policial sazonal. Porém, esses mesmos responsáveis, depois de devidamente alertados para o facto, não saíram em defesa da sua região quando uma súbdita britânica [Kate McCann], escreveu em livro - facto noticiado por um tablóide britânico - que no Algarve as crianças britânicas de férias com as suas famílias eram abusadas sexualmente por homens que se introduziam durante a noite nas suas habitações. É uma afirmação insidiosa, uma mentira colossal. Mas os responsáveis algarvios não reagiram, não responderam e isso criou uma falsa realidade.

O que responderia?

A verdade! O Algarve é um destino turístico seguro, o índice de criminalidade é inferior ao de outros destinos turísticos e aqui não é hábito raptar e violar criancinhas, sejam elas britânicas, portuguesas ou de outras nacionalidades.

JOSÉ CARMO / GLOBAL IMAGENS

'O Algarve é um destino turístico seguro, o índice de criminalidade é inferior ao de outros destinos'.

'O policiamento de proximidade e uma resposta rápida e eficiente ao acto criminoso são a forma de manter o sentimento de segurança'

ÓSCAR QUEIRÓS

policia@jn.pt

Global Noticias Publications S.A.
  


 
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